Vida, uma palavra que carece de significado em sua abstração,quando fantasiosamente multiplicamo-la ,com fetiches,sado-masoquismos, retenções e acumulações.
Quando a vida começa a ter sentido se não quando está sendo destruída?Quando está sendo questionada?
Se você estivesse a beira da morte por um instante o que faria?
A pulsão da morte e a procriação em contraparte à pulsão da imortalidade e infertilidade,qual você escolhe?
um pouco de abstração poética:
Dor e desejo,estão ligados ,não há separação,há graduações e tons de cores.
Amor e dor rimam,se relacionam em um coito vermelho e negro,nos deixando doidos no meio desse caos do prazer e do sofrer.
querido diário, hoje foi o dia foi um saco...voltando ao filme:
Beto Brant consegue fazer um filme forte sobre a vida,uma garota manipulada e vivendo sodomizada por um artista,tem em sua vida uma mudança,a primeira vista parece algo ingênuo,não sabe do perigo que corre, a pessoa que acaba de conhecer ,um critico,irá destruir sua vida,a critica destrói a fantasia, e ela é positiva ,empurra a para a realidade.
O crítico entra em sua vida educadamente ,depois é cruel e incisivo ,impiedoso,procura destruir todos seus fetiches ,está apaixonado por ela e não pode deixar rastros dessa vida anterior e ingênua,daí comete um crime, o seu amor é um crime, pois ele agride a vida da garota,viola todo lacre,toda ilusão,deixando a verdadeiramente nua.
O crítico que só vivia antes na 3°pessoa,enxerga na garota o fim de uma vida solitária ,se torna corajoso,comete um ato louco,arriscado,coloca sua carreira em jogo.
Uma última e bela frase para terminar:
Para amar é preciso ser corajoso, pois o amor é um crime, um crime delicado.(hahaha)
