Takashi Miike nos leva a uma viagem bizarra dentro da família burguesa nipônica através da câmera do personagem principal, Kiyoshi Yamazaki.
Um pai de família que decide fazer uma espécie de documentário sobre a decadência dos valores japoneses, mostrando perversão, sexo e muita degradação sem nenhum pudor e também se envolvendo neles.
Logo na primeira cena Yamazaki aparece filmando e depois transando com sua filha, uma jovem e atraente prostituta, algumas cenas a frente também filma seu filho sendo espancado e o próprio Yamazaki é ``arrombado`` por um grupo de jovens enquanto tenta entrevista-los ,e o filme vai seguindo esse caminho de registros bizarros.
Dentro de tanta agressão física e mental os personagens não suportam mais esconder o que seria os desejos e impulsos interiores, a tênue linha entre se conter ou explodir e eis então que a linha arrebenta com um estranho entrando na vida da família (freqüentando a casa como se fosse parte da família) e como o próprio filho do casal diz, ele chega para destrui-la, porem destruir dentro do contexto do filme acho que possui o sentido de renovação, assim o estranho liberta os membros da família de todo conflito e antipatia , ficam leves como plumas e então todos aparecem aliviados no final do filme com tudo resolvido com a ajuda do estranho.
O estranho ou o ``visitante Q`` na minha opinião é como se fosse um sentimento, um pensamento estranho,rapidamente negado pelas pessoas logo que surge, no qual o ser humano se liberta dos fantasmas e assume sua real identidade,seja qual for, por mais estranho que pareça a primeira vista tente pensar sobre todos os sentimentos e palavras que se esconde das pessoas próximas seja por qualquer motivo, agora imagine uma realidade em que não haja esse acobertamento.
1 comment:
filmaço!!!!!!!!!!!!!!!!!
mikke é sim um do grandes
o mais interessante atualmente na min ha opinião
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